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Síntese das respostas às questões do Congresso

26/06/2019


1. Quanto ao tema, “vocação e discernimento”, quais os maiores desafios e as possíveis soluções?
a) Aproximar-se do jovem, conhecer sua realidade e diversidade. Primeiro, devemos transformar nossa mentalidade; visitar jovens nas famílias; acompanhar, criar cultura vocacional; fazer abordagem direta com estratégias (inicialmente sem falar de vocação); ajudá-lo a elaborar seu PPV (Projeto Pessoal de Vida).
b) Falta de integração no SAV nacional, que mantém uma “acentuação” clerical (voltado sobretudo para a vocação sacerdotal). Criar uma rede de animadores vocacionais no Brasil, organizando, onde não existe, o SAV da CRB nas Regionais para fortalecimento e partilha de experiências e diálogo com a PV/SAV dos Regionais da CNBB. Incluir o Setor Juventude neste diálogo e rede. O encontro ampliado da CMOVC-CNBB deve favorecer a criação desta rede, na elaboração de um projeto comum de animação vocacional.
c) Falta de articulação do SAV da vida religiosa nas dioceses. Iniciar uma articulação.
d) Processo de conversão nas comunidades eclesiais e religiosas em vista da construção da Cultura Vocacional (internamente, nas Congregações, e na Igreja, desde a base: catequese). Incentivar o SAV para que seja motivador das demais pastorais e realidades, numa dinâmica de “pastorais em rede”.
e) Mudança de época, que acaba fragmentando a Igreja e fragilizando a Vida Religiosa Consagrada. Compreender os novos contextos, atualizar-se, continuar a optar pelas juventudes, participar da CRB para, juntos, fortalecermo-nos e criar redes de participação e ação. Produzir ou indicar documentos para criar ou incrementar a cultura vocacional.
f) Questão econômica. Conscientizarmo-nos que o SAV é um investimento e não um gasto.
g) Medo de propor a vida religiosa como proposta. Iniciativas que divulguem e testemunhem a Vida Religiosa Consagrada.
h) Falta de perseverança dos vocacionados e dificuldade em acompanhar vocações em diversas etapas etárias. 

2. Acompanhamento Vocacional: não há projeto comum. Cada instituição ou organização realiza seu acompanhamento (encontros, visitas, jornadas...)

3. Conseguimos atingir os jovens?
a) Sim, ao perceber seu engajamento na vida eclesial. Às vezes isso ocorre em passos lentos em algumas realidades.
b) Apenas no âmbito eclesial e das obras socioeducativas, ou que nos chegam pelas Redes Virtuais. São aqueles que já estão participando ou frequentam nossas obras ou comunidades ou fazem visita pela internet.
c) Há dificuldades, especialmente na compreensão de sua “linguagem”.

4. Perfil dos jovens que se dispõe a realizar o itinerário vocacional.
a) Jovem adulto ou com sede espiritual, sede de Deus.
b) Egressos de outras organizações.
c) Desestruturados e fragilizados (dimensão humano-afetiva, falta de perspectiva de futuro).
d) Conectados com a mídia virtual.
e) Engajados em alguma pastoral e/ou na Igreja.
f) Plural. Das periferias ou urbano, de onde tem experiência de fé.
g) 13 a 15 anos ou de 30 em diante. Ou muito cedo para ingressar ou...
h) Já formados, com cursos acadêmicos
i) Geralmente, sem vivência eclesial.

5. Iniciativas para atingir aos que não participam?
a) Promoção de encontros abertos, eventos que possam atrair (teatros, luais, campeonatos, esporte, mídia, acampamentos, vigílias, trilhas, com skatistas, surfistas, “Jesus no litoral” – grupos que se aproximam para conversar; anúncio em shoppings...).
b) Pastoral escolar e universitária.
c) Visita às escolas públicas.
d) Promoção de missão jovem (também urbanas).
e) Trabalho específico com as juventudes (liberação de religioso/a para tal).
f) Presença em espaços não eclesiásticos, como movimentos sociais e populares, conselhos de juventude...

6. Iniciativas que auxilie o processo.
a) Feira vocacional, assembleia vocacional, encontros e retiros anuais.
b) Participação em movimentos sociais.
c) Encontros contínuos.
d) Escola de animadores vocacionais.
e) Cada comunidade uma nova vocação.

7. Como se tem trabalhado nas equipes?
a) Formação integral (participação em escolas vocacionais).
b) Produção de material.
c) Há presença de “especialistas”, mas não de forma permanente, geralmente nas etapas formativas realizadas.